segunda-feira, 23 de abril de 2012

O dia de não saber - Lya Luft


Andei uns dias com uma tristeza e um desânimo sem razão que eu pudesse detectar, mas que me sobrevoavam como ave agourenta. Eu a mandava embora, ela depressa voltava. Fiz meus cálculos: filhos, netos e marido bem, saúde boa, trabalho bastante, ainda dando para pagar as contas. Mas eu me sentia doente.

"Exames, consultas, tudo ótimo, você vai fácil aos 100", tranquilizou o médico amigo. Mas eu me sentia doente e nunca fui de hipocondrias. "Repouse um pouco. Pegue leve", ele disse. Obedeci. Em lugar de saltar da cama antes das 7, preparar o café, tomá-lo na sala enquanto assistíamos ao noticioso, fiz o que, brincando, chamei de "vida de celebridade": ficava até mais tarde na cama, às vezes o marido até trazia a simpática bandejinha. Procurei controlar minha natural ansiedade, nada de me preocupar com tudo e com todos. Mais contemplativa, do jeito que na verdade eu gosto.

E aos poucos melhorei. Um dia acordei, e tinham-se ido os sintomas e a tristeza. Levei algum tempo para entender o que se passava: nos meus dias de preguiça deixei de ler os jornais e assistir aos noticiosos logo de manhã. Que santo remédio para meus males. Pois o que se lê ou vê não deveria ser o primeiro alimento da alma, como não comeríamos feijoada ao sair da cama, ao menos imagino eu.

Então retomei meu ritmo antigo bem de mansinho. Abro jornais e vejo noticiosos perto do meio-dia (assim também perco um pouco a fome e os quilos necessários). Pois o que vemos, lemos, ouvimos é mais de 90% deprimente, se não assustador. Lembrei-me de um senador da República , Jefferson Péres, dizendo que deixaria a sua cadeira no Senado "com profundo desalento" pelo que ocorria neste país. Um dos raros pilares da grandeza e da ética, ele morreu em 2008, do coração, se não me engano em sua casa em seu estado natal. Não deve ser grave erro atribuir essa morte, em parte, ao peso daquele desalento que devia ser enorme, vasto e profundo, para o levar àquele passo.

Eu não posso abdicar de meu país, e de minha condição de quem aqui nasceu e escolhe todos os dias aqui viver, porque este é o meu lugar, estas são minhas raízes essenciais. Porém, que está difícil, está. O rio de lama se transforma num mar, aquele tão citado por tantos políticos em tantas décadas. A quem recorrer, para que lado olhar? Teias e tramas de corrupção se revelam em dimensões inimagináveis. Educação e saúde continuam em desgraça, porque não as vejo de verdade favorecidas nem resolvidos os seus piores males. Preparam-se assim gerações de ignorantes, incompetentes e talvez de descrentes. Pois os líderes deviam ser nosso exemplo segundo, o primeiro sendo os pais.

Não deve nos chocar ouvir um adolescente dizer "por que eu devia estudar", "por que trabalhar tanto", "por que ser honesto", se a gente acaba parecendo bobo no meio dos espertos? O argumento é adolescente como o rapaz, mas não sem fundamento. É preciso muito esforço, muito raciocínio, muita base de casa, muito berço (não o esplêndido, mas o amoroso, reto, moralmente bom), para nadar contra a correnteza escura, e tentar fundar alguma ilha de claridade, de honradez, de trabalho, de interesse real pelos menos afortunados. Para buscar uma humanidade como sempre imaginei que ela deveria ser - quem sabe um dia será -, onde a gente sinta que vale a pena lutar, sonhar, ter esperança; onde se adotem linhas firmes de conduta e ideologias do bem. Pois cada vez mais as ideologias deixam de importar; valem os interesses, os votos, o poder, a manutenção das condições favoráveis ao enriquecimento ilícito, às manobras por mais e mais poder, e tudo o que gera violência, ignorância, miséria, agressividade, stress e oque disse aquele senador: desalento.

Assim, higienizando minhas manhãs, eu me sinto muito melhor. Estaria curada se quisesse me alienar de todo, mas isso não posso: sou uma habitante deste planeta e deste país, e quero que tudo de bom ainda possa florescer por estas bandas, antes de se passarem aqueles meus profetizados 100 anos.

Eu sou fã dessa escritora! Esse texto descreve bem o que passei a algumas semanas atrás, fiquei maravilhada quando o li, pois, além de falar sobre grande parte da minha angústia, também me mostrou que não sou a única que penso dessa forma. Foi uma das leituras mais importantes da minha vida.

23 de Abril - Dia do Livro

Um Livro é um objeto que considero muito especial e importante na vida de todos, independente da sua complexidade, do seu assunto ou do autor, a leitura de um livro pode trazer muitos benefícios para as pessoas. Eles são sempre diferentes e únicos, mesmo sendo do mesmo autor ou de assuntos semelhantes, mas a diversa opção de assuntos e de perfis literários que eles nos oferecem não são o principal benefício a nós proporcionado; eles podem mudar muitas coisas a nossa volta e até internamente, de forma direta ou indireta, rápida ou lenta, mudando opiniões, valores e até possibilitando o florescimento de novas ideias.
O poder das palavras é maravilhoso, não que somente elas possam mudar as pessoas, mas o conjunto de vários palavras atrelado a uma opinião ou ideal forte e inteligente e bem argumentado, bem exposto, pode abrir novos caminhos de pensamentos para muitas pessoas, e isso sim gera mudanças. É claro que livros não são perfeitos, pois são obras humanas, e as pessoas também não são perfeitas, mas é essa imperfeição que torna um livro tão fascinante, pois é devido a ela que podemos hoje duvidar, questionar e mudar o mundo, porque a perfeição esta nos erros, nos acertos, nas filosofias, enfim, em todas as imprecisas e até mesmo imperfeitas ações do homem.
Dentre vários escritores que admiro, existem três que idolatro pois o perfil de seus textos é simplesmente fascinantes - não quero com isso dizer seus livros sejam sempre iguais pois, como falei antes, nenhum livro é igual ao outro - eles são: Castro Alves (o poeta), José de Alencar (do romantismo) e, o meu preferido, Augusto Cury. Dentre todos os livros que li desses três artistas, um realmente achei maravilhoso: "O Semeador de Ideias", de Augusto Cury.
"O Semeador de Ideias" é, sem margem de dúvidas, o melhor livro que já li, pois, além de estimular nossa mente para novas ideias, nos permite uma auto-reflexão sensata e estimulante. No começo achei que estava lendo a bíblia atualizada, e comecei a achá-lo muito chato, já queria parar de ler no primeiro capítulo mas depois percebi que não importava se era parecido com a bíblia, ou se era moralista, apenas estava me fazendo bem, estava me distraindo. No meio comecei a ficar com raiva do autor, parecia que ele jugava todo mundo, todos os erros que cometemos - pensava assim pois não queria abrir os olhos para os meus erros, porque enquanto achasse que minhas ações eram certas nada podia me abalar - mas continuei lendo só pra ver onde o autor ia chegar, qual seria a moral final de um livro altamente moralista. No final me deparei com algo muito estranho, percebi que enquanto li o livro muitas situações cotidianas ficaram mais fáceis, menos tensas, eu comecei a me sentir tranquila; pela primeira vez percebi que o certo pode não ser o que todos pensam, ou, no caso, o que eu pensava, e bastava mudar minhas ações, agindo segundo o pensamento do livro, para perceber isso.
De todas as morais do livro, uma que nunca vou esquecer é, de forma bem resumida, essa: as ações das pessoas serão sempre incertas e até certo ponto erradas, e quando acharmos que estamos certos veremos futuramente que estávamos errados, mas que isso tudo não é nem certo nem errado, é humano, e é essa constate imperfeição que torna as pessoas tão especiais.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

16 de Abril - Dia da Voz

Hoje é um dia dedicado à aquela que sempre esta junto de nós, que nos proporciona longas conversas com nossos amigos, que nos ajuda em situações de perigo, enfim, aquela que sempre nos trouxe e ainda trará benefícios, individualmente ou coletivamente, pois é ela a responsável pela maior parte da comunicação. 
Muitas vezes ela falha, ou se esgota, ou apenas não emite nenhum som, como no caso de pessoas que perdem a voz por traumas de infância ou por doenças, mas ela sempre estará presente na vida de todos, seja através do seu uso ou simplesmente da audição da voz de outras pessoas.
De todas as partes do corpo humano a que mais considero especial são as cordas vocais. Existem outras partes mais importantes, como o coração, o pulmão, o cérebro...esses órgãos realmente são importantes pois sem eles não viveríamos; o mesmo não pode ser falado das cordas vocais, pois elas não são determinantes para nossa sobrevivência. Mas de todas as maravilhas presentes no corpo humano, de todas as realizações que as pessoas podem ter, a que mais considero especial é o ato de emitir o som, de falar, de cantar.
É graças a voz que hoje podemos cantar ou simplesmente ouvir o canto de alguém, e isso é tão maravilhoso!Todos nós temos um instrumento próprio e único, sendo ele o mais delicado e ao mesmo tempo o mais magnífico de todos os instrumentos. O timbre diferenciado das pessoas é apenas um mero detalhe, o mais incrível é saber que as pessoas possuem um instrumento que as permite expor claramente e de forma única o que falam seus corações.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sexta-feira 13!

Hoje é 6ª feira 13! Muitas pessoas tem medo de sextas-feiras com data de número 13 pois existem muitas superstições sobre esse dia; tem gente que acredita que é o dia do azar, ou da má sorte, ou dos mortos, ou do terror, etc. Eu nunca acreditei em nada com relação a essa data até os meus 12 anos, antes disso nunca tive medo algum, mas depois que completei 12 anos aconteceu uma coisa sinistra na minha  vida, toda sexta-feira treze eu vejo uma coruja! Acho que muitas pessoas já ouviram dizer que da má sorte ver um gato preto nesse dia, e acabam morrendo de medo de ver o inofensivo felino, mas isso ocorre porque ninguém viu ainda uma coruja em uma sexta-feira treze, é sinistro! Na primeira vez que vi foi muito engraçado, eu tava esperando o famoso gato preto de que todos falam e me surpreendi com a coruja, na segunda vez eu tentei ignorar o fato, já na terceira, quando já tinha 13 anos, fiquei paralisada, quando vi a coruja novamente me apavorei; mas mesmo assim continuei a minha vida compreendendo esse fato como uma mera coincidência. Desde os meus doze anos vejo a coruja em toda sexta-feira treze, exceto em maio de 2011, porque neste dia estava doente e internada no hospital (só assim pra não ver a coruja!). Na ultima sexta-feira treze a coruja apareceu bem no final da noite, eu fiquei tão nervosa que comecei a rir, hoje aguardo novamente pela ave mais sinistra que conheço, se ela aparecer novamente vou ficar com medo, na verdade vou ficar desesperada! Só espero que isso não signifique nada de ruim :)

FRASE DO DIA:
 6ª feira 13
"Gato preto é para os fracos, eu vejo corujas" XD

domingo, 8 de abril de 2012

182º Aniversário de Eadweard J. Muybridge

Hoje é comemorado o 182º aniversário de um dos principais protagonistas da longa história da evolução cinematográfica, científica e, principalmente, da fotografia.

Eadweard J. Muybridge (9 de abril de 18308 de maio de 1904) foi um fotógrafo inglês conhecido por seus experimentos com o uso de múltiplas câmeras para captar o movimento, além de inventor do zoopraxiscópio- dispositivo para projetar os retratos de movimento que seria o precursor da película de celulóide, usada ainda hoje.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Música Muito Legal







Samba de Amor E Ódio





Não há abrigo contra o mal
Nem sequer a ilha idílica na qual
A mulher e o homem vivam afinal
Qual se quer
Tão só de amor num canto qualquer


Erra quem sonha com a paz

Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal



Nem há amor sem que uma hora

O ódio venha
Bendito ódio,
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor



Porém há que saber fazer sem opor

O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer
E a guerra enfim a paz vencer 



Erra quem sonha com a paz

Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal



Nem há amor sem que uma hora

O ódio venha
Bendito ódio,
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem à flor
Na flor que nasce do amor



Na flor que nasce do amor

Na flor que nasce do amor
Na flor que nasce do amor

Fonte: http://www.vagalume.com.br/roberta-sa/samba-de-amor-e-odio.html#ixzz1quYUqmri



Para mim essa música é simplesmente perfeita, não somente por ter uma melodia maravilhosa mas também por concordar com muito do que a letra fala . Além disso, adoro essa cantora, a voz dela é fantástica!. Roberta Sá é uma intérprete excelente :)

domingo, 1 de abril de 2012

1º de Abril - Dia da Mentira

Hoje é um ótimo dia para mentir e pregar peças, não que isso seja novidade, afinal, mentir nunca precisou de data específica, as pessoas já o fazem todos os dias. Se você ta com raiva porque alguém pegou seu pedaço de torna na geladeira e comeu escondido, pegue o da pessoa e coloque sal, Sazon, pimenta, qualquer coisa que possa interna-la em um hospital, hoje é um ótimo dia para se vingar de todos os que te sacanearam. Mentira!!!!!!!!! Não façam isso :)
É muito bom mentir quando se pode, mas brincadeiras como: falar para o vovô que a mamãe morreu, ou esconder o remédio do tio só para pregar uma peça não são nada engraçadas e não devem ser feitas, pois podem provocar uma parada cardíaca no vovô e até a enfermidade do seu tio. Hoje é um dia para rir de todos e de si mesmo, e até para fazer os outros rirem, enfim, hoje é um dia para relaxar e se divertir, mas de forma saudável e consciente.
Eu simplesmente adoro esse dia, não somente por ser um dia alegre, de muitos risos, e que deixa as pessoas mais relaxadas, mas também pelo fato de poder mentir descaradamente e ser perdoada facilmente, não que eu goste de mentir, mas se você conta para sua mãe que quebrou o vaso da sala ou que derramou o suco todo no chão só para assustá-la nos outros 349 dias do ano ela nem pensar em perdoar ou verificar se aquilo é verdade, ela simplesmente te deixa sem comer por 24 horas, ou te joga pela janela, ou até mesmo te proibi de usar a internet! =O
Mas falando sério, eu realmente adoro o 1º de abril por ser um dia alegre além das pessoas estarem mais relaxadas. Hoje em dia as pessoas estão tão difíceis, tão estressadas, que uma simples brincadeira pode gerar conflito e até mesmo brigas feias (não é o caso da minha mãe). Bom, pelo menos em um dia do ano as pessoas ficam mais atentas as suas reações com relação a brincadeiras e mentiras dos outros e estão mais dispostas a perdoar, só pelo simples fato de ser 1º de Abril.
Fico triste ao perceber que é preciso ter um dia específico para proporcionar mais paciência, descontração e perdão entre as pessoas, isso deveria ser feito todos os dias, não quero dizer com isso que as pessoas deveriam mentir mais do que já mentem, até porque a mentira sempre trouxe e traz, até hoje, reações ruins e que acabam  prejudicando os enganados por ela e até os próprios mentirosos. Porém,  infelizmente a mentira é uma ação normal do ser humano, pois geralmente são providas por reações de medos, angústias e desconfianças, sentimentos que são básicos na vida de qualquer pessoa. Acho apenas que as pessoas deveriam ser mais pacientes com relação aos outros, mais evoluídas.
O engraçado é que o dia da mentira deveria proporcionar mais raiva, mais conflitos, já que a sociedade anda tão estressada e as pessoas não aceitam brincadeiras, mas ocorre exatamente o contrário, tudo devido a simples aceitação das pessoas com relação a mentiras e peças pregadas nesse dia. A aceitação das pessoas de seus defeitos e erros poderá, um dia, tornar a vida mais calma, tranquila e alegre.
Não é preciso ter o "dia da raiva" para que as pessoas vejam que ela existe em todos e a aceitem como um defeito que todos temos, mudando suas reações nos momentos em que ela aparecer; e também não é preciso o "dia da mentira" (1º de Abril) para as pessoas verem que mentiras existem e são contadas por praticamente todo mundo, e que o simples ato de perdoá-las, (se puderem ser perdoadas, ou seja, se forem providas de reações equivocadas, de medos e até de angústias pessoais), proporcionará as todos dias melhores.
É claro que mentiras muito grandes podem causar estragos tão grandes como elas, e até serem difíceis de se perdoar, mas será que a solução para elas não seria esse tão difícil ato de perdoá-las? Se um homem mente para uma mulher sobre a "a origem de seu anel de noivado" ou sobre " o que fazia às 22:00 horas de sábado na rua" ele jamais deverá ser perdoado? Acho que mentiras como essas podem causar muito sofrimento e muita dor à pessoa enganada e até apoio que sejam tomadas providências que compensem essa dor, mas será que mesmo assim não deverá existir o perdão? A vida é tão curta e frágil, da até medo de tudo acabar no meio do nada, e se isso acontecer do que adianta o ódio que muitos sentiram por quem mentiu e fez o seu coração sofrer? Acho que a solução sempre será o perdão...é claro que é preciso, em certas ocasiões, dependendo da mentira, uma ação de justiça contra o mentiroso, mas acredito que esta ação tenha sempre como fundamento e objetivo principal a educação e a ajuda que todos podemos proporcionar uns aos outros, de forma à não condenar o mentiroso por seu erro, mas sim ajudá-lo a crescer moralmente e a se redimir conscientemente das dores que causou. O simples ato de condenar ou de vingar irá trazer um alívio momentâneo à pessoa que sofreu com a mentira, sendo esta uma solução passageira equivocada para seu sofrimento, pois não irá solucionar o problema, e assim outras dores e decepções poderão surgir. É preciso cortar o mal pela raiz.
Existem pessoas que não querem ser ajudadas, que simplesmente não querem mudar, o problema é que atualmente existem muitas pessoas desse tipo. Portanto, antes de pensarmos em adotar o ato de perdoar às mentiras por elas contadas é preciso torná-las a minoria da sociedade, caso o contrário estaríamos cultivando uma rede de perdões falsos, e isso seria até irônico, a batalha pelo perdão social iria resumir-se em: perdão de mentira às mentiras dos mentirosos.
Os defeitos e erros humanos nunca proporcionarão bons sentimentos e ações ás pessoas, e por isso devem ser corrigidos, para que o dia-a-dia de todos seja sempre mais agradável. As pessoas que pensam em mudar, em crescer, sempre começam a querer corrigir grandes erros como, por exemplo, os sete pecados capitais, mas acredito que se tentássemos corrigir os pequenos erros, como as mentiras que podem proporcionar sofrimentos e decepções, estaríamos mais próximos da evolução social e pessoal, poderíamos ser mais úteis uns aos outros, poderíamos nos ajudar mais, seríamos mais cooperativos e unidos. O primeiro e mais difícil passo para essa evolução social é a aceitação de nossos erros, de forma a gerar um sociedade onde as pessoas queiram mudar, queiram evoluir; será esse um sonho utópico? Atualmente acho impossível encontrar a resposta para essa pergunta, acredito que somente as futuras gerações poderão respondê-la.