Um Livro é um objeto que considero muito especial e importante na vida de todos, independente da sua complexidade, do seu assunto ou do autor, a leitura de um livro pode trazer muitos benefícios para as pessoas. Eles são sempre diferentes e únicos, mesmo sendo do mesmo autor ou de assuntos semelhantes, mas a diversa opção de assuntos e de perfis literários que eles nos oferecem não são o principal benefício a nós proporcionado; eles podem mudar muitas coisas a nossa volta e até internamente, de forma direta ou indireta, rápida ou lenta, mudando opiniões, valores e até possibilitando o florescimento de novas ideias.
O poder das palavras é maravilhoso, não que somente elas possam mudar as pessoas, mas o conjunto de vários palavras atrelado a uma opinião ou ideal forte e inteligente e bem argumentado, bem exposto, pode abrir novos caminhos de pensamentos para muitas pessoas, e isso sim gera mudanças. É claro que livros não são perfeitos, pois são obras humanas, e as pessoas também não são perfeitas, mas é essa imperfeição que torna um livro tão fascinante, pois é devido a ela que podemos hoje duvidar, questionar e mudar o mundo, porque a perfeição esta nos erros, nos acertos, nas filosofias, enfim, em todas as imprecisas e até mesmo imperfeitas ações do homem.
Dentre vários escritores que admiro, existem três que idolatro pois o perfil de seus textos é simplesmente fascinantes - não quero com isso dizer seus livros sejam sempre iguais pois, como falei antes, nenhum livro é igual ao outro - eles são: Castro Alves (o poeta), José de Alencar (do romantismo) e, o meu preferido, Augusto Cury. Dentre todos os livros que li desses três artistas, um realmente achei maravilhoso: "O Semeador de Ideias", de Augusto Cury.
"O Semeador de Ideias" é, sem margem de dúvidas, o melhor livro que já li, pois, além de estimular nossa mente para novas ideias, nos permite uma auto-reflexão sensata e estimulante. No começo achei que estava lendo a bíblia atualizada, e comecei a achá-lo muito chato, já queria parar de ler no primeiro capítulo mas depois percebi que não importava se era parecido com a bíblia, ou se era moralista, apenas estava me fazendo bem, estava me distraindo. No meio comecei a ficar com raiva do autor, parecia que ele jugava todo mundo, todos os erros que cometemos - pensava assim pois não queria abrir os olhos para os meus erros, porque enquanto achasse que minhas ações eram certas nada podia me abalar - mas continuei lendo só pra ver onde o autor ia chegar, qual seria a moral final de um livro altamente moralista. No final me deparei com algo muito estranho, percebi que enquanto li o livro muitas situações cotidianas ficaram mais fáceis, menos tensas, eu comecei a me sentir tranquila; pela primeira vez percebi que o certo pode não ser o que todos pensam, ou, no caso, o que eu pensava, e bastava mudar minhas ações, agindo segundo o pensamento do livro, para perceber isso.
De todas as morais do livro, uma que nunca vou esquecer é, de forma bem resumida, essa: as ações das pessoas serão sempre incertas e até certo ponto erradas, e quando acharmos que estamos certos veremos futuramente que estávamos errados, mas que isso tudo não é nem certo nem errado, é humano, e é essa constate imperfeição que torna as pessoas tão especiais.
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