terça-feira, 22 de maio de 2012

'Sobrevivendo nessa terra de loucos"


Loucura

Se você perguntasse para um médico, ele diria que a loucura é uma doença mental. Um filósofo talvez te respondesse com outra pergunta – “e o que não é loucura?”. Um poeta diria que loucura é a beleza da vida – poetas tem disso. Um líder espiritual, muito provavelmente, usaria palavras complexas para no fim dizer “Pense você mesmo sobre isso”. Bando de malucos. Acho que foi algum escritor, talvez um cantor – não lembro bem – que disse que a loucura nada mais é que uma alta dose de lucidez. Ou algo assim. E não é exatamente isso? Loucura e sanidade caminham de mãos dadas. Quanto mais são você é, mais louco também. Porque você não pode simplesmente adentrar os caminhos tortuosos das realidades da vida e permanecer sã. E se aprofundar nas verdades do mundo - verdades cruéis, devo dizer - significa estar cada vez mais lúcido.
As pessoas têm medo de enlouquecer. Ficam sempre na zona de conforto. Não questionam, não ‘descatracalizam’, não vão ver o que é que tem do outro lado. É como o Mito da Caverna – de Platão -, a maioria das pessoas prefere ficar dentro da caverna. Não digo que estejam errados. O preço a se pagar por sair da caverna é alto demais.
Aceitar a loucura é andar sobre uma linha tênue entre a morte e a vida. É conhecer a melancolia extremamente de perto. Quando você aceita esse estado de insana lucidez você entra em conflito interno e externo; você tem cansaços de mundo tão intensos que às vezes pensa em suicídio, porque o mundo parece não valer. Você entra em estados de silêncios extremos; desses de precisar parar tudo e contemplar o nada. Você sente medo, muito medo. Entretanto, você começa a reagir, a lutar. Porque seria loucura maior deixar tudo como está.
Ser louco é ser – pra ser sincera – um pouco (bastante) triste. Não triste de choroso. Triste de melancólico. Melancólico que sofre de melancolia contemplativa – algo como contemplar os sofrimentos da vida e refletir sobre isso. (Um adendo: contemplar, neste caso, significa “prestar atenção em” e não “admirar” - que é o significado mais comum).
Convenhamos, você não pode permanecer feliz depois de verdadeiramente descobrir o mundo. Exatamente por isso não posso culpar as pessoas que permanecem na zona de conforto, elas são felizes; alienadas sim, mas felizes. E eu não posso simplesmente dizer “Ei, acorda pra vida. Vem conhecer a tristeza”. Até porque, despertar não é tão fácil assim. É preciso que algo te toque profundamente – acho mesmo que algumas pessoas nunca vão sentir isso.
Já ouviu falar em Terrorismo Poético? E em Intervenção?  Os dois são modos de despertar o outro. Algo como ações físicas, ou imagens, ou escritas, ou o que a imaginação permitir; ações que façam o outro refletir e ter aquele choque de realidade. Só que você não fica para ver o que acontece. Você simplesmente vai embora e deixa que a pessoa descubra. Você dá a ela o caminho da lucidez; e se ela tiver propensão à loucura, acontece o estalo.
O mundo é todo louco. Todo errado e torto. O mundo é injusto. E se você não for louco - o mínimo que for -, você não consegue ver isso. O dito estado de normalidade cega o ser humano. A normalidade nada mais é do que a alienação mascarada. E ser alienado significa existir e não ser; porque você tem sensações que não são suas, porque você acha que tem sentimentos que, na verdade, você nem conhece, sentimentos que são impostos. Você tem opiniões que acha que são próprias, mas que não são mais que pura manipulação.
Um mundo de loucos, creio eu, seria um mundo justo. Pelo menos mais justo que esse. Um mundo de loucos seria um mundo menos doente.
Mas, saiba, eu, se fosse você, não acreditaria em uma palavra do que eu disse aqui, eu posso estar errada sobre tudo. Porque isso e só um desvario. Porque talvez a loucura seja isso. No entanto, talvez não seja. Talvez a loucura seja apenas tudo aquilo que um louco faz. E, ao que parece, somos todos loucos aqui.

Fonte: http://into-wonderland.blogspot.com.br/2012/04/especial-loucura-luiza-nunes.html
Autora: Luiza Nunes

Loucura



Loucura é aventurar-se em uma desventura, é se contradizer com o real e ter a audácia de viver o surreal. Permitir-se privilegiar o inexistente, mergulhar no tempo em águas passadas, futuras e presentes. Uma causa para loucura é o mundo em que vivemos; as feridas justificam a exaltação dos nervos, causadas por conflitos pessoais decorrentes de um problema coletivo.

Lágrimas



"Jamais desconsidere a maravilha das suas lágrimas, elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria. Algumas vezes são as melhores palavras que o coração pode falar"

Conclusão





"Então, eu chequei à conclusão que minhas conclusões não são conclusivas."


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Amei!

Adoro essa música e a interpretação dela ficou perfeita!


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Viva Bossa Nova!

Para mim as melhores músicas brasileiras não as da Bossa Nova, existem outras muito boas atualmente, geralmente são sambas e pop's nacionais. O rock nacional também ja foi muito bom, mas eu ainda assim prefiro a Bossa Nova, são melodias muito bonitas e boas de ouvir e letras incríveis, enfim, é um estilo musical perfeito!
Abaixo uma das minhas músicas preferidas, uma obra do maravilhoso e único Tom Jobim, e um cover americano que ficou muito legal!





quarta-feira, 9 de maio de 2012

Música


Sonhos de Um Palhaço

Vejam sóQue história boba eu tenho pra contarQuem é que vai querer me acreditarEu sou palhaço sem querer
Vejam só
Que coisa incrível o meu coraçãoTodo pintado e nessa solidãoEspera a hora de sonhar
Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igualOnde todos representam bem ou malOnde a farsa de um palhaço é natural

Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coraçãoEntreguei o amor, o sonho sem saberQue o palhaço pinta o rosto pra viver

Vejam só e há quem diga que o palhaço é
Do grande circo apenas o ladrãoDo coração de uma mulher

Ah, o mundo sempre foiUm circo sem igualOnde todos representam o bem e o malOnde a farsa de um palhaço é natural

Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coraçãoEntreguei, entreguei amor e sonho sem saberQue o palhaço pinta o rosto pra viver
Vejam só
E há quem diga que o palhaço éDo grande circo apenas o ladrãoDo coração de uma mulher 

Fonte: http://www.vagalume.com.br/antonio-marcos/sonhos-de-um-palhaco.html#ixzz1uOpET3Au

  O mundo ,para mim, sempre foi isso mesmo.

O rosto perfeito

Olhos Alegres, boca contornada, nariz delicado, face simétrica...as características que determinam se um rosto é bonito ou não variam, mas elas sempre existirão. 
A obsessão pelo rosto perfeito pode ser considerada um fato, algo normal no dia-a-dia, podendo ser excludente, de forma a segregar as pessoas em "feias" e "bonitas". A análise é simples, se a pessoa tiver as características determinadas ela é bonita, se não tiver é feia. Fico pensando: Quem é que determina essas características? Mas isso é o que menos importa, nós mesmos acabamos determinando essas característica, voluntária ou involuntariamente...o fato de determinar as características não é um problema. Para mim o problema está na exclusão social que passou a ser considerada normal.

O termo "pessoa feia" é comumente designado à pessoas que não possuem  o padrão de beleza determinado por uma outra pessoa. Acho que esse termo deveria ser abolido do vocabulário, pois não contribui para nada, apenas segrega as pessoas biologicamente corretas (que possuem os padrões de rosto bonito impostos pela sociedade) das pessoas biologicamente incorretas(que não possuem os padrões de rosto bonito impostos pela sociedade), o que é irônico, pois o que determina as características físicas são fatores biológicos, mais especificamente genéticos, e isso é algo que o ser humano não pode controlar. Agora percebo o quão hilário e ridículo é a origem desse termo, o pior é que as pessoas sabem disso tudo mas mesmo assim continuam se julgando e segregando em grupos de "feios" e "bonitos".
É claro que nem tudo deve ser levado a sério, pois é algo, as vezes, aceitável, como no caso de brincadeiras entre amigos no que diz respeito as suas características físicas; mas me preocupo com a visão excludente das pessoas, pois a exclusão de grupos de "feios" e "bonitos" é real e vem crescendo muito rápido. Não sei dizer se é um grande ou pequeno problema social, mas mesmo assim é um problema social, e deve ser resolvido!

Não quero dizer, com tudo isso, que é errado ser bonito (a), ou seja, ter o rosto perfeito (segundo os padrões de beleza impostos pela sociedade) é errado, na verdade é maravilhoso, pois o que é 'belo" sempre agrada os olhos de quem vê", e não causa nenhum dano, mas determinar que as pessoas que não são bonitas são feias é que considero errado. Todo mundo aprende, quando criança, que o antônimo de bonito é feio, mas quando falamos das pessoas a situação é diferente, se uma pessoa é bonita e a outra não, não significa que esta outra é feia, ela apenas não é bonita. É como se usássemos o mesmo raciocínio que em: se Bruno não é branco, então ele é preto; essa lógica esta errada, pois existem tons diferentes de pele, assim como também existem tipos diferentes de beleza. 

Acho que ninguém no mundo deve ser titulado feio, pois a beleza não pode ser determinada por algo que não temos controle, pela genética. Para mim o que faz uma pessoa ser realmente bonita é o seu charme e a sua autoestima, mas existem muitos outros fatores que podem também serem olhados como "características de beleza". Ao invés da pessoa ver se a outra tem olhos claros ou escuros, seria muito melhor se olhasse o que importa, se ela tem alegria ou é irritada, e assim por diante. É esse conceito que poderia ser usado por todos, de forma a diminuir uma das formas de exclusão social. E porque a beleza deve ser vista nessa nova forma? Porque as características que seriam estipuladas podem ser adquiridas por qualquer um, ou seja, é algo que temos controle, como a autoestima, o charme, a elegância, a simpatia, a alegria, dentre muitas outras; é isso que deveria se reconhecido e admirado por todos.

Frase do meu dia

Sonho e Realidade, muitas vezes, são contrastantes.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Nossa, adorei a música!

Esse artista é bem desconhecido, só quem viu The X Factor 2011 o conhece. Ele não foi o melhor no programa de talentos, mas essa música, pra mim, ganhou de todas. Nossa, que música legal! Tem uma melodia diferente e a letra é bem bonitinha.


08 de Maio - Dia do Artista Plástico


São tantos artistas plásticos, tantas obras magníficas! Mas tem um que adoro, suas obras são muito lindas, cheias de cor, cheias de vida, e muito fofas.
Adoro as obras de Romero Britto, até tentei fazer uma no dia das mães a alguns anos atrás, acho que tinha 12 anos...não ficou igual as de Romero Britto, mas adorei fazê-la. 
A seguir algumas obras do artista e a minha (a do lado =>). Na parte do mosaico usei cascas de ovos, eu poderia ter pintado as cascas mas preferi deixar na cor natural, acho que ficou bonitinho :)


   Esse é o meu 
 :)










sábado, 5 de maio de 2012

Patinação no gelo

Se tem algo mais bonito e maravilhoso do que assistir à uma apresentação de patinação artística, no gelo, é simplesmente patinar no gelo. Nesse último feriado realizei um dos meus maiores sonhos e tive uma experiência maravilhosa, consegui patinar por 2 horas em uma pista de patinação no Rio de Janeiro, tudo bem que não foi igual a Sasha Cohen, mas mesmo assim foi maravilhoso. A pista era pequena e os patins eram azuis, não combinavam nada com a minha roupa, mas tudo bem, nem dá pra notar nas fotos. Durante essas 2 horas teve um momento na pista que guardarei em minha memória pelo resto da minha vida, foi o momento perfeito:

 Tudo estava bagunçado, tinha gente caindo pra todo lado, e eu tinha acabado de conseguir andar sem apoio. As músicas que tocavam estavam bem ofuscadas, era muito falatório, era muita gente. De repente, umas 15 pessoas saíram da pista, eu apenas continuei andando, com um medo enorme de cair. Não esperava mais nada depois de entrar na pista, para mim o fato de já conseguir estar andando era incrível, mas para completar minha felicidade, começou a tocar uma das minhas músicas preferidas, "Where You're Gone', da Avril Lavigne - eu nunca entendi  como as patinadoras conseguiam interpretar a música e ao mesmo tempo fazer passos difíceis, até esse dia. Quando começou a tocar "When Your Gone", a pista parecia vazia, o falatório havia sumido, parecia que só existia a música e a pista de gelo. Comecei a andar de forma diferente, parecia que a música estava movendo os patins - não sei explicar direito, foi como se eu me conectasse com a melodia suave e ao mesmo tempo com o deslize suave da lâmina do patins na pista, tudo estava em sintonia. Então percebi o quão realmente é maravilhoso esse esporte, ou melhor, essa arte. É complicado descrever o que senti, parecia que eu estava voando com uma música de fundo e libertando os meus sentimentos no decorrer da música. 
Aproveitando que a pista estava um pouco vazia, tentei dar alguns giros, não ficaram certinhos (como realmente devem ser) mas para mim estava perfeito, eu estava extravasando os meus sentimentos com a música. A vontade de extravasar na interpretação só aumentava no decorrer da melodia, mas eu não pude interpretar como realmente queria, seria preciso muita técnica para fazer tudo o que realmente queria ter feito - agora fico imaginando o quão maravilhoso deve ser as pessoas que tem técnica de patinação, elas podem dançar qualquer música, podem interpretar qualquer sentimento, enfim, podem patinar indefinidamente. 


No final fiquei impressionada com toda a experiência, consegui não cair, acho que deve doer muito, tinha cada queda feia na pista! Teve uma hora que quase caí feio, mas consegui me equilibrar, se não conseguisse iria doer muito!
Hoje espero pela próxima oportunidade de patinar no gelo, na próxima quero aprender a patinar de costas, e não terei mais tanto medo de cair, acho que isso me prendeu muito na primeira experiência. Tenho que ter minha primeira queda, deve doer e acredito que minha mãe irá rir muito, mas faz parte da patinação. Enquanto não posso patinar no gelo, me contento com a música, extravasando meus sentimentos através do canto e do violão.

A seguir alguns vídeos de patinação no gelo. Essa patinadora é fantástica!










Um pouco da História


Marechal Rondon

Candido Mariano da Silva Rondon, mais conhecido como Marechal Rondon (Santo Antônio do Leverger, 5 de maio de 1865 — Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 1958), foi um militar e sertanista brasileiro. De origem indígena por parte de seus bisavós maternos (Bororo e Terena) e bisavó paterna (Guará), Rondon tornou-se órfão precocemente, tendo sido criado pelo tio e, depois de sua morte, transferiu-se para o Rio de Janeiro para ingressar na Escola Militar: além dos estudos serem gratuitos, os alunos da escola recebiam - desde que assentassem praça - soldo de sargento.



Desbravador do interior do país, foi inspiração para criar o SPI (Serviço de Proteção ao Índio). Teve seu primeiro encontro com os índios (alguns hostis, outros escravos de fazendeiros) quando construía as linhas telegráficas que ligaram Goiás a Mato Grosso.

Sob influência do positivismo, Rondon fez seu credo:
"Eu Creio:
Que o homem e o mundo são governados por leis naturais.
Que a Ciência integrou o homem ao Universo, alargando a unidade constituída pela mulher, criando, assim, modesta e sublime: simpatia para com todos os seres de quem, como poverello, se sente irmão.
Que a Ciência, estabelecendo a inateidade (sentimento nato) do amor, como a do egoísmo, deu ao homem a posse de si mesmo. E os meios de se transformar e de se aperfeiçoar.
Que a Ciência, a Arte e a Indústria hão de transformar a Terra em Paraíso, para todos os homens, sem distinção de raças, crenças,: nações – banido os espectros da guerra, da miséria, da moléstia.
Que ao lado das forças egoístas – a serem reduzidas a meios de conservar o indivíduo e a espécie – existem no coração do homem: tesouros de amor que a vida em sociedade sublimará cada vez mais.
Nas leis da Sociologia, fundada por Augusto Comte, e por que a missão dos intelectuais é, sobretudo, o preparo das massas humanas: desfavorecidas, para que se elevem, para que se possam incorporar à Sociedade.
Que, sendo, incompatíveis às vezes os interesses da Ordem com os do Progresso, cumpre tudo ser resolvido à luz do Amor.
Que a ordem material deve ser mantida, sobretudo, por causa das mulheres, a melhor parte de todas as pátrias e das crianças, as pátrias do futuro.
Que no estado de ansiedade atual, a solução é deixando o pensamento livre como a respiração, promover a Liga Religiosa,: convergindo todos para o Amor, o Bem Comum, postas de lado as divergências que ficarão em cada um como questões de foro íntimo, sem perturbar a esplêndida unidade – que é a verdadeira felicidade. "

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ndido_Rondon